Se marcarmos alguns pontos do gráico desta função logo veremos que é uma parábola. Não é de admirar, pois . Ou seja, é uma função polinomial do 2º grau escrita de uma forma diferente.
O interessante en escrever a função desta forma é que assim ficam explicitos algumas propriedades desta função, por exemplo: o valor é sempre positivo ou zero quando , mas que é o menor valor que esta função pode assumir, ou o valor do vértice. Encontrar os zeros desta função também não é complicado, basta resolver , somando 11, dividindo por 3 extraindo a raíz quadrada e subtraindo 4 vemos que isto é o suficiente para encontrarmos .
A função com A, B e C reais é chamada de a forma canônica da função do 2º grau. O maior problema é como colocar , por exemplo a função , na forma canônica? Para responder esta questão vamos fazer por passos.
Primeiramente colocamos o coeficiente de x² (2) em evidência, ficando com:
O maior trunfo nestes procedimentos é somar e subtrair um número para que encontremos um quadrado perfeito dentro do parenteses. Não é complicado encontrar este número, para isso recorremos ao produto notável . O número que queremos somar e subtrair dentro do parenteses será denotado por . Note que ele deve satisfazer , ou seja, devemos ter . Assim a função fica:
Repare que, por construção, as três primeiras parcelas dentro do parenteses é igual a um quadrado perfeito. Explicitamente . Fazendo esta substituição temos:
E por fiz, distribuindo 2 dentro do parenteses econtramos a forma canônica da função:
Resta a questão de generalizar isso para a função genérica . Para isso procedemos da mesma forma.
1_Coloque o coeficiente de em evidência
2_Some e suntraia um número de tal forma que .
3_Fatore as três primeiras parcelas que, segundo a soma que fizemos, é um quadrado perfeito.
4_Some as outras duas parcelas ..
5_Distribua a dentro do parenteses.
A expressão é chamada de discriminante da equação do 2º grau e é representada pela letra grega (delta maiúscula). Assim, podemos também escrever a função como: