quinta-feira, 29 de abril de 2010

O sentido da vida

Imagine o guerreiro que é ferido por uma flecha envenenada. Este guerreiro pode pensar muitas coisas sobre esta seta que o feriu. Pode se questionar em que jarro ela foi banhada em veneno, de onde viera, e que ângulo formou com o chão quando o atingiu. Entretanto, de nada valerá todo esse conhecimento sobre sua fatalidade se o guerreiro não se ocupar com uma questão principal: como fazer para anular o efeito do veneno e sarar sua ferida?

O ser humano, tal como qualquer animal, tem o objetivo biológico sobre a face da terra de nascer, crescer, se reproduzir e morrer. Mas fomos todos transpassados pela flecha banhada com o veneno da razão, e isso muda tudo.
Continuar apenas no sistema biológico da vida de nascer, crescer, reproduzir e morrer já não faz sentido. E, vista desse aspecto parece haver um sentido para a razão.

O ser humano e sua razão pode se ocupar com questões prontas como: por que existimos? De onde viemos? Para onde vamos? E quem somos nós? Poderia até passar a vida inteiro procurando por resposta que nem se sabe ao certo se existem, como um guerreiro que procura saber o ângulo da flecha que o feriu.

Seria de fato ótimo saber as respostas de todas estas perguntas, mas seria da mesma forma frustrante não saber o que fazer com elas. É por esta razão que pressuponho que o sentido da vida seja para cada indivíduo, conhecer quais são as questões que realmente importam para si mesmo. Pensando desta forma, parece que estas quentões são completamente relativas para cada ser.

Saber o que sou para a sociedade, família, amigos e parceiros; saber o que estes são para mim; me conhecer e ter conhecimento das coisas e atitudes que preso; meus deveres e direitos; e até que ponto posso agir e influenciar no passado, presente e futuro parem, talvez, as questões mais importantes da vida.
Em tese, parece que o sentido da vida é simplesmente viver, porem outra questão se levanta daí: Como se deve viver?

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